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Autor:
Intérprete:
Júlio dos Santos Oliveira Jr.
Júlio dos Santos Oliveira Jr.
De saudade não se morre.
Quem falou esssa tolice?
Ou estava de porre,
Ou não sabe o quê disse.
Morre-se, sim senhor.
E é de morte doída,
Já que o vírus do amor
É teimoso suicida.
Morte lenta, dolorida,
Agonia permanente.
Causa prá lá de perdida,
Já que o coração não mente.
Morre-se aos pedaços,
Pelo tempo afora.
Ânsia vã dos abraços
Dos ternos abraços de outrora.
E as cicatrizes de fogo,
Ardendo como queimadura,
A alimentar o rôgo,
A alimentar a loucura.
Saudade sufoca, oprime,
Não deixa viver.
Não tem nada de sublime,
Melhor esquecer.