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Autor:
Intérprete:
Júlio dos Santos Oliveira Jr.
Júlio dos Santos Oliveira Jr.
Ele sempre foi moleque,
Não cresceu, não valia a pena.
No fim-do-mês o cheque
De quantia nada pequena.
Os pais o amavam tanto
Que o protegiam de tudo./
Para eles ele era santo,
Para os outros, sortudo.
Não levava nada a sério,
Veio para a vida a passeio.
Tinha seu próprio império,
Rei solerte do sete-e-meio.
Os anos passando a galope,
Viu-se, de repente, órfão.
Com tosse e sem xarope,
Reclamou dos pais em vão.