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FLOR

Autor:

Intérprete:

Júlio dos Santos Oliveira Jr.

Júlio dos Santos Oliveira Jr.

A flor que nasce

Na beira da estrada.

Não tem classe,

Vale quase nada.


Fui ingênuo, inconsequente,

Não soube avaliar.

Você quando fala, mente,

Só conhece o verbo usar.


Juras de amor falsas,

Travestidas de verdade.

A valsa de todas as valsas,

Acreditei na tua maldade.

Meus beijos divididos,

Entre tantos e um,

Nunca foram fingidos,

Nunca foram nenhum.

Você vale tão pouco

E não posso me arrepender.

Estava tomado, louco,

Louco a não mais poder.


Teu amor tem preço,

Meu sentimento, não.

Não vou perder-me o aprêço

De graça, em vão.


Você não ama ninguém.

É devota prisioneira,

Que finge viver bem.

No fundo, uma rameira.

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