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Autor:
Intérprete:
Júlio dos Santos Oliveira Jr.
Júlio dos Santos Oliveira Jr.
Quem disse que o amor é cego?
Que o amor é surdo?
Pode até ser verdade, não nego,
Mas seria rematado absurdo.
Quem disse que ciúme é prova de amor?
Que quem ama não mata?
A estrada da vida, seja lá como for,
Não é feita só de ouro e prata.
Qual é o remédio para alma doente?
Para culpa latente?
Faça muito frio ou calor,
O antibiótico chama-se: amor.
Quem ama não morre, socorre.
Quem ama não fere, confere.
Quem ama não usa, recusa.
Quem ama não pede, cede.
O amor é cura,
O ódio é doença.
Quem o procura,
Faz jus à recompensa.
Ninguém sabe porque ama,
Já que o amor é dádiva divina.
Sem ele, melhor deitar-se à cama
E morrer devagarinho, em surdina.