Autores:
Intérprete:
Júlio dos Santos Oliveira Jr.
Paulo D'Elia
Paulo D'Elia
Esses lábios de tantos sins,
Esses olhos de tantos nãos.
Me recordam os folhetins
Dos tantos amores vãos.
Esse corpo quente frio,
Esses ais tão fingidos.
Boa atriz de falso cio,
Tão pequenos os gemidos.
O amor é doença
Que não contagia.
E cuja presença
É de pouca valia.
Ninguém escolhe quem ama,
Ninguém escolhe amar.
Quando se acende a chama,
É impossível se afastar.
Se amar demais é tolice,
Porque ninguém ama de menos,
Quero saber quem disse
Que existem amores pequenos.