Autores:
Intérpretes:
Júlio dos Santos Oliveira Jr.
Sergio Marques
Paulo D'Elia
Sergio Marques
Minha mulher é uma flor.
Por isso se chama Rosa.
E, sem tirar nem por,
Fico sempre é muito prosa.
Minha mulher é uma flor.
Por isso se chama Margarida.
Me deu de presente o amor,
Nesta e na outra vida.
A minha nunca me traiu,
Já a sua não sei bem não:
Mulher que não dá nem piu,
Esconde o que vai no coração.
Pois a minha conheço bem.
Que, ao contrário da sua,
Nunca saiu com ninguém,
Pois não é metida a perua.
Você pode estar certo,
No que tange à minha.
Mas, prefiro ter por perto
Uma perua a uma galinha.
As duas tem nome de flor.
A minha está desabrochando.
A sua, seja mais como for,
Gosta de homem em bando.
Pois, são todos da família,
Que é grande e respeitosa.
Nunca precisei de vigília,
Para com minha doce Rosa.
Quanto à minha Margarida,
É certo: quem colheu fui eu.
E de sempre até a despedida,
Sei que tudo será só meu.
Pois que cada um fique
Com sua Rosa e Margarida.
Chega de ter chilique
Por coisa já resolvida.