Autores:
Intérprete:
Júlio dos Santos Oliveira Jr.
Paulo D'Elia
Paulo D'Elia
Não há plásticas para a vida,
Como não as há para a alma.
É da natureza da ferida
Lembrar-se sempre do trauma.
Meu rosto diz quem sou:
Um ser humano pra lá de corriqueiro,
Que sofreu, lutou, amou,
E nunca foi, de si mesmo, forasteiro.
Qual é o remédio para alma doente?
Para culpa latente?
Faça muito frio ou calor,
O antibiótico chama-se: amor.
Quem ama não morre, socorre.
Quem ama não fere, confere.
Quem ama não usa, recusa.
Quem ama não pede, cede.