Autores:
Intérprete:
Júlio dos Santos Oliveira Jr.
Paulo D'Elia
Paulo D'Elia
Chegou de mansinho,
Nem parecia estar ali.
Falava tão baixinho
Que nem sei como vi.
Sorriso muito meigo,
As mãos tão contidas.
Lição para leigo,
Esquina de avenidas.
Tão perto, tão longe.
Decote tão profundo.
Nunca fui monge,
Conheço o mundo.
Bebia suco de tomate,
Vermelho como sua boca.
Foi xeque-mate,
Não foi coisa pouca.
Eu disse: ôi.
Ela disse: por quê?
A esperança se foi,
Parecia clichê.
Respondi: seja feliz.
Ela disse: já sou -
e empinou o nariz.