Autores:
Intérprete:
Júlio dos Santos Oliveira Jr.
Paulo D'Elia
Paulo D'Elia
Um solerte português,
Com problemas financeiros,
Buscou a sua vez,
De lobo entre carneiros.
Trinta e oito na mão,
Entra no banco e grita:
- Todos ao chão,
E não me façam fita.
A gerente, apavorada,
Ergueu logo os braços.
Ninguém dizia nada,
O dinheiro ali, aos maços.
Sem hesitar um instante,
Mandou-a logo encher saco.
Havia mais que o bastante,
Para tudo e mais um naco.
Ao tentar carregá-lo,
Era por demais pesado.
Carga para cavalo,
Pôs-se desesperado.
De repente, idéia
Supimpa lhe ocorreu.
Salvaria a odisséia,
Levaria o quê é seu.
Com sorriso nos lábios,
Recitou número de conta.
À feição dos sábios,
Vencera aquela afronta.
A gerente, assustada,
Não sabia o que fazer,
Quando ela, coitada,
Ouviu-o bem dizer:
- Como o valor é de monta,
Pesado e relevante,
Ponha logo na minha conta
E me dê o comprovante...